Mostrar mensagens com a etiqueta Ambiente. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ambiente. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Resíduos de Equipamento Elétrico e Eletrónico

O Decreto-Lei n.º 67/2014, de 7 de maio, aprova o regime jurídico da gestão de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), estabelecendo medidas de protecção do ambiente e da saúde humana, com os objectivos de prevenir ou reduzir os impactes adversos decorrentes da produção e gestão desses resíduos, diminuir os impactes globais da utilização dos recursos, melhorar a eficiência dessa utilização, e contribuir para o desenvolvimento sustentável. O diploma transpôs para o direito nacional a Directiva n.º 2012/19/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativa ao REEE, revogando o anterior Decreto-Lei n.º 230/2004, de 10 de Dezembro.
Por seu lado, o Decreto-Lei n.º 79/2013, de 11 de Junho, procedeu à transposição da Directiva n.º 2011/65/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de Junho de 2011, estabelecendo regras relativa à restrição do uso de determinadas substâncias perigosas em equipamentos eléctricos e electrónicos (EEE), com o objectivo de contribuir para a protecção da saúde humana e do ambiente, incluindo uma valorização e eliminação, ecologicamente corretas, dos REEE.
Os REEE são quaisquer EEE de que o detentor se desfaz ou tema intenção ou a obrigação de se desfazer, incluindo todos os componentes, subconjuntos e materiais consumíveis que fazem parte integrante do equipamento no momento em que este é descartado. Entende-se por EEE os equipamentos dependentes de corrente eléctrica ou de campos electromagnético para funcionarem correctamente, bem como os equipamentos para geração, transferência e medição dessas correntes e campos, e concebidos para utilização com uma tensão nominal não superior a 1000 V para corrente alterna e 1500 V para corrente contínua.
Até 14/08/2018, o Decreto-Lei n.º 67/2014 é aplicável aos EEE cuja funcionalidade esteja reflectida numa das seguintes 10 categorias (com excepção dos que se encontram explicitamente excluídos pelo n.º 3 do artigo 2.º):

1.   Grandes electrodomésticos;
2.   Pequenos electrodomésticos;
3.   Equipamentos informáticos e de telecomunicações;
4.   Equipamento de consumo e painéis fotovoltaicos;
5.   Equipamento de iluminação;
6.   Ferramentas eléctricas e electrónicas, com excepção de ferramentas industriais fixas de grandes dimensões;
7.   Brinquedos e equipamento de desporto e lazer;
8.   Dispositivos médicos ou acessórios, com excepção de todos os produtos implantados e infectados;
9.   Instrumentos de monitorização e controlo;
10. Distribuidores automáticos.

O anexo I do Decreto-Lei contempla a lista indicativa de EEE abrangidos por cada uma das categorias.

A legislação que regula o fluxo de REEE tem por base o princípio da responsabilidade alargada do produtor, sendo atribuída ao produtor do EEE a responsabilidade pela sua gestão quando este atinge o final de vida, podendo ser assumida a título individual ou transferida para um sistema colectivo. A aplicação das medidas e acções instituídas na legislação nacional concretizou-se através do licenciamento, em Abril de 2006, das seguintes entidades gestoras de sistemas colectivos de gestão de REEE.

Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos – licenciada através do Despacho Conjunto n.º 354/2006, de 27 de Abril, dos Ministérios do Ambiente e da Economia.

ERP Portugal – Associação Gestora de Resíduos – licenciada através do Despacho Conjunto n.º 353/2006, de 27 de Abril, dos Ministérios do Ambiente e da Economia.

No âmbito do sistema colectivo de gestão de REEE, as entidades gestoras encontram-se sujeitas aos princípios e objectivos de gestão estabelecidos no Decreto-Lei n.º 67/2014, nomeadamente a estruturação de uma rede de recolha selectiva, o financiamento dos custos de triagem, armazenagem, transporte, tratamento, valorização e eliminação dos REEE depositados na rede de recolha selectiva, e o cumprimento de metas de recolha e objectivos mínimos de valorização.
Para além da obrigação de adesão a um sistema colectivo, os produtores de EEE estão sujeitos a obrigações de registo nos termos do artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 67/2014, de forma a tornar possível o acompanhamento e a fiscalização do cumprimento das suas obrigações.
O não cumprimento da obrigação de registo ou de adesão a um sistema colectivo/individual implica a proibição de colocação de EEE no mercado nacional.


Fonte: Agência Portuguesa do Ambiente

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Os Terramotos Secretos (Parte 5 de 5)

Os Terramotos Secretos (Parte 4 de 5)

Os Terramotos Secretos (Parte 3 de 5)

Os Terramotos Secretos (Parte 2 de 5)

Os Terramotos Secretos (Parte 1 de 5)

Vale a pena ver!!




terça-feira, 11 de agosto de 2009

ANDANÇAS

Incrível!!
Até hoje, terá sido o festival com melhor ambiente que conheci!
Sem dúvida, um festival com um conceito diferente, em que não se entra como convidado e sim como participante.
De dia, workshops de danças como sevilhanas, tango, polka, sapateado, hip hop, danças italianas, israelitas, portuguesas, brasileiras, orientais, cabo verdianas, africanas, filandesas, etc..., que servem não apenas para aprender a dançar mas também para conhecer pessoas. Actividades paralelas como aulas de didgeridoo, jambé, adufe, pandeiretas, aprender a reciclar, lingua gestual, etc...
Os próprios participantes ajudam-se!!
De noite, há bailaricos para colocar em prática o que se aprendeu!!
Uma das coisas que mais me surpreendeu foi a sustentabilidade ambiental do festival.
Eventos como estes trazem, normalmente, maior sustentabilidade económica à localidade onde decorrem - circula mais dinheiro - no entanto, os impactes ambientais que tais eventos implicam são esquecidos.
Neste evento as águas do banhos são aquecidas através de painéis solares e reaproveitadas para as sanitas, não existe a praga do copo de plástico - todos compram uma canequinha com mosquetão e usam a sua caneca até ao final do evento. Fogões aquecidos por painéis solares...
No último dia do evento, o chão estava limpo...nem priscas de cigarro!!!
Um ambiente de paz, em que todos falam com todos e se entreajudam!
No entanto tenho alguns comentários a fazer porque as pessoas têm que se assumir como são e não como acham que a moda dita.
Pena é que todo esse civismo desapareça logo que saem do portão do recinto. Também pena é que pessoas que durante todo o ano estão preocupadas com aparência, posições na sociedade, etc, cheguem lá e queiram fazer parte daquilo que está na moda e não de uma filosofia de vida. Ser hippy não é fantasiar-se com trapinhos, ser hippy é um estilo de vida desmaterializada e nada egoista! Ah...outra, ser hippy não implica badalhoquice...desculpem lá!! meninas, rapem os pelinhos todos que têm porque um hippy pode ser limpinho, tá!?!?meninos, lavem-se porque cheiro a cavalo não é agradável nem para os bichinhos :)
e principalmente, sejam pessoas de paz e da paz durante todo o ano porque ser f* da p* com os outros não acrescenta nada à nossa vida..não façam sofrer os outros por puro egoísmo ou egocentrismo!
"o que dás, receberás em dobro"...cuidado!!
Por fim, os meus parebéns à organização PédeXumbo por proporcionarem eventos como este.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Dia Mundial do Ambiente - 5 de Junho

Dia 5 de Junho é o DIA MUNDIAL DO AMBIENTE, comemorado pelas Nações Unidas.
Este ano o tema é "CO2 - Kick the habit! Towards a Low Carbon Economy".
Todos os anos é escolhido um País que serve de palco para as comemorações deste dia, tendo este ano sido escolhida a Nova Zelândia.

A concentração mundial de CO2 na atmosfera aumentou 0,6% (19 BILHÕES de TONELADAS) em relação a 2006, informou o laboratório de Pesquisas da Terra da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA).

A concentração mundial de CO2 está situada actualmente em cerca de 385 ppm. Na era pré-industrial, o nível situava-se em torno de 280 ppm, e isto manteve-se até 1850.

A combustão do carvão, do petróleo e do gás natural são as principais fontes de emissões de CO2.
Os oceanos, a vegetação e os solos absorvem aproximadamente metade da totalidade do CO2 emitido e os 50% restantes ficam na atmosfera durante séculos ou mais.

Além do CO2, de longe o gás que mais contribui para o aquecimento do planeta, o metano, outro gás causador do efeito estufa, registrou um aumento de 27 milhões de toneladas no ano passado, após uma década de estagnação, indicou a NOAA.

O metano é 25 vezes mais potente como gás do efeito estufa que o CO2, mas há muito menos na atmosfera, o que faz com que seu impacto global sobre o aquecimento do planeta seja quase duas vezes menor que o do CO2.

Está na hora de mudar, de acreditar que nós podemos fazer alguma coisa para preservarmos e colaborarmos para o bem-estar das gerações vindouras...dos nossos filhos, dos nossos sobrinhos, dos nossos netos!

Este problema não é dos outros...é de todos nós!!!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Entidades Gestoras de Resíduos

Deixo-vos ficar a lista de algumas entidades de gestão de resíduos, a operar em Portugal:

Se cada um fizer a sua parte ....:)

AMB3E - Entidade Gestora de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos
http://www.amb3e.pt/

Ecopilhas - Sociedade Gestora de Pilhas e Acumuladores usados Por acumulador entende-se qualquer fonte de energia eléctrica obtida por transformação directa de energia química, constituída por um ou mais elementos secundários, recarregáveis.
http://www.ecopilhas.pt/

Sociedade Ponto Verde - Entidade Gestora de Embalagens
http://www.pontoverde.pt/

Sogilub - Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados
http://www.sogilub.pt/

Valor Car - Tratamento e valorização dos Veículos em fim de Vida
http://www.valorcar.pt/

Valorpneu - Sistema de Gestão de Pneus Usados
http://www.valorpneu.pt/apresentacao.htm

ValorMed - Sistema Integrado de Recolha de Embalagens e Medicamentos fora de uso
http://www.valormed.pt/

Todas estas entidades têm operadores logísticos em todo o país...apenas um click ;)

domingo, 30 de março de 2008

Massas de gelo separam-se da Antárctida

O Degelo já é visivel...há muito pouco tempo atrás não passava de uma hipótese e de avisos para o que poderia ocorrer no futuro...

"Um enorme icebergue com 41 quilómetros de comprimento e 2,5 de largura desprendeu-se da calote Wilkins, um planato gelado que dista 1600 quilómetros da América do Sul. Pelas observações feitas, verifica-se que o corpo principal se está a estilhaçar também.(...)" (clica no título para leres toda a notícia)

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Aquecimento - Degelo

A verdade é que todos nós ouvimos falar neste assunto e todos nós pensamos que isto não nos atingirá...
NÃO TE ENGANES!!!
Informa-te mais sobre este assunto e rapidamente perceberás que este fenómeno atingirá TODA A HUMANIDADE...inclusivamente a TI!

Os países industrializados, responsáveis pela maior parte das emissões de gases que provocam o efeito de estufa desde a Revolução Industrial, devem assumir a liderança nos esforços para a sua limitação. A libertação de largas quantidades de gases poluentes, nomeadamente o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4 - quase todos os gases naturais o tem, ex: lavasvulcânicas), óxido nitroso (N2O - bastante utilizado nos motores de explosão com o objectivo de melhorar o seu desempenho) e CFC’s ( gases utilizados na refrigeração, alguns já proibidos e outros substituídos de acordo com o protocolo de Montreal), tem contribuído para a aceleração do aquecimento global.
É certo ser vital para a Humanidade a existência destes gases na atmosfera pois são eles que provocam o fenómeno de efeito de estufa e sem eles a terra seria um bloco de gelo. No entanto, quando produzidos e mantidos em excesso na atmosfera resultam numa espécie de bloqueio total do calor, provocando o
aquecimento global do planeta.

Dos gases responsáveis pelo aquecimento global, de origem na actividade humana, o CO2 derivado do desenvolvimento da economia mundial, é o gás poluente que mais contribui para o agravamento do efeito de estufa. Todos sabemos que a evolução da economia não pode parar, no entanto, alguns cuidados amigos do ambiente podem provocar um menor impacto do que o que está a ser provocado actualmente. O importante é fazermos a nossa parte, porque as organizações governamentais e não governamentais também não estão paradas!
O Painel Internacional para as Alterações Climáticas (IPCC) temidentificado potenciais alterações no clima devido a esse aquecimento global, nomeadamente o degelo de grandes superfícies.

Mas uma coisa é darem-nos números, estatísticas, previsões. Outra coisa é sabermos que os pássaros estão, desde há anos, a chegar mais cedo de África, que as plantas estão a alterar os seus ritmos de floração, que cada vez mais espécies se encontram em vias de extinção, que os ecossistemas estão a sofrer alterações irreversíveis. Uma coisa é tentar encontrar uma razão para um clima que padece de estranhos humores, outra coisa é avistar icebergues ao largo da Nova Zelândia, ou ver o glaciar de Gangotri, nos Himalais, a esboroar-se. Mas seja através da ciência, seja através da observação directa, acumulam-se os sinais que nos dizem que o aquecimento global do planeta. E não é para melhor. Podemos continuar aignorá-los, podemos só pensar neles quando as nossas praias começarem a sersubmergidas pela subida das águas, mas nunca mais poderemos é dizer que não fomos avisados!!!
Numa demonstração de que há quem leva a sério o problema provocado pela emissão de gases que alteram o clima, foi tomada a importante decisão, pelas Nações Unidas, de reavaliar o Protocolo de Quioto já em 2008. Nessa altura, os países industrializados deverão acordar reduzir para metade as emissões de gases com efeito de estufa. Mas continua a faltar à mesa deste acordo um parceiro essencial, os Estados Unidos. No entanto, a batalha decisiva não se trava só na América.