Há
monumentos que mesmo inacabados, são autênticas obras de arte. O monumento –
Obras do Fidalgo – (séc. XVIII), designação dada a uma grandiosa fachada de uma
Casa inacabada, é um dos melhores exemplos do nosso país. Localizado na
freguesia de Vila Boa de Quires, município de Marco de Canaveses, inserido em
meio rural. No entanto, e a contrastar, a sua dimensão e o seu estilo é tudo
menos simples… Ali, está a ambição de construir um solar grandioso. As fontes
indicam que se tivesse sido construído seria o maior edifício civil de estilo
barroco da península.
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segunda-feira, 30 de agosto de 2021
Obras do Fidalgo - Palácio inacabado em Vila Boa de Quires
domingo, 29 de agosto de 2021
Aldeia de Sistelo - O pequeno Tibete Português
A pacata
aldeia de Sistelo, localizada no concelho de Arcos de Valdevez, foi eleita uma
das aldeias vencedoras do concurso 7 Maravilhas de Portugal. Em pleno Parque
Nacional da Peneda-Gerês, junto à nascente do rio Vez, ergue-se uma magnífica
paisagem verde em socalcos que lhe valeu a alcunha de “o pequeno Tibete
português”.
Ao passear
pelas ruas vai encontrar o casario típico, ruas com pedras grandes moídas pelos
carros de bois, moinhos, lavadouros e espigueiros.
Mas o
ex-libris da aldeia é mesmo o castelo, que na verdade é um palá
sábado, 4 de agosto de 2018
Livraria Lello - Porto
A Livraria Lello, também conhecida como Livraria Lello & Irmão ou Livraria Chardron, situa-se na Rua das Carmelitas, 144, no Centro Histórico da cidade do Porto.
Em virtude do seu ímpar valor histórico e artístico, a Lello tem sido reconhecida como uma das mais belas livrarias do mundo por diversas personalidades e entidades.
Concebido segundo o projecto do engenheiro Xavier Esteves, a Livraria Lello é um dos mais emblemáticos edifícios do neogótico portuense, destacando-se fortemente na paisagem urbana envolvente.
Trata-se de um conjunto em que a arquitectura e os elementos decorativos deixam transparecer o estilo dominante no início de século XX.
A fachada apresenta um arco abatido de grandes dimensões, com entrada central e duas montras laterais. Acima, três janelas rectangulares ladeadas por duas figuras pintadas por José Bielman, representando a "Arte" e a "Ciência".
Uma platibanda rendilhada remata as janelas, terminando a fachada em três pilastras encimadas por coruchéus, com vãos de arcaria de gosto neogótico. A decoração é complementada por motivos vegetais, formas geométricas e a designação "Lello e Irmão", sob as janelas.
No interior, os arcos quebrados apoiam-se nos pilares em que, sob baldaquinos rendilhados, o escultor Romão Júnior esculpiu os bustos dos escritores Antero de Quental, Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Teófilo Braga, Tomás Ribeiro e Guerra Junqueiro.
Os tetos trabalhados, o grande vitral que ostenta o monograma e a divisa da livraria "Decus in Labore" e a escadaria de grandes dimensões de acesso ao primeiro piso são as marcas mais significativas da livraria.
As escadarias da Lello também são conhecidas por ser a inspiração da livraria onde Harry Potter conheceu Gilderoy Lockhart no livro "Harry Potter e a câmera dos segredos", já que J.K. Rowling chegou a morar na cidade do Porto. (já agora, para que se saiba, consta que também as vestimentas dos púpilos foi inspirada no nosso traje académico).
Dica importante:
Se estiver com um grupo de amigos e decidirem comprar os bilhetes online, comprem em separado! Isto porque se comprar vários bilhetes online ao mesmo tempo, apenas o valor de UM BILHETE é dedutível na aquisição de livros na Livraria Lello, ao passo que se os adquirir separadamente, cada pessoa terá direito a essa dedução de preço! 😉
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Santuário de Santa Luzia - Viana do Castelo
O Santuário de Santa Luzia está situada no alto do monte de Santa Lúzia, na cidade de Viana do Castelo, em Portugal. Das escadarias de acesso ao Santuário de Santa Luzia, podemos vislumbrar uma vista ímpar da região, numa imagem panorâmica que concilia o mar, o rio Lima com o seu vale, e todo o complexo montanhoso.
Esta imagem panorâmica foi considerada como uma das melhores do mundo segundo a revista “National Geographic”.
Esta imagem panorâmica foi considerada como uma das melhores do mundo segundo a revista “National Geographic”.

As obras para a preparação dos terrenos e para execução do projecto inicial de Ventura Terra, iniciaram-se em 1903-1904 desenvolvendo-se animadamente, até à proclamação da República, em 1910, data a partir da qual as obras abrandaram, afrouxando ainda mais durante a I Grande Guerra Mundial.
No ano de 1921, a anterior capelinha de Santa Luzia foi demolida e, em 22 de agosto de 1926, ficou concluída a capela-mor do monumento que, logo a partir dessa data, foi aberta ao culto, pelo Arcebispo Primaz, D. Manuel Vieira de Matos.
Entretanto, desde 1925, as obras passaram a ser dirigidas pelo Arquiteto Miguel Nogueira, discípulo e conterrâneo de Ventura Terra que fora atingido pela cegueira, sendo que, a partir dessa altura, os trabalhos entraram em andamento mais acelerado.
O Arquitecto Miguel Nogueira é também o autor dos desenhos dos altares e dos púlpitos. As obras continuaram tendo ficado concluídas apenas em 1953.
O Arquitecto Miguel Nogueira é também o autor dos desenhos dos altares e dos púlpitos. As obras continuaram tendo ficado concluídas apenas em 1953.

A planta da basílica de Santa Luzia foi gizada em forma de cruz grega, tendo sido obviamente inspirada na basílica do Sacré Coeur, em Paris. Arquitetonicamente, esta ostenta marcas neo-românticas, góticas e neo-bizantinas, todas elas bem conjugadas num certo revivalismo.
Na entrada do templo, existe uma estátua do Sagrado Coração de Jesus, da autoria de Aleixo Queirós Ribeiro, inaugurada em 1898.
No interior do Santuário, no altar-mor, podem-se observar dois anjos, da autoria de Leopoldo de Almeida, que ladeiam uma réplica da estátua de bronze que se encontra na entrada, sendo neste caso esculpida em mármore de Vila Viçosa.
Além dessas esculturas em bronze e em mármore, o Santuário de Santa Luzia abriga também mais duas imagens em madeira: uma do Sagrado Coração de Jesus, naturalmente vinda do convento dos Crúzios, o centro irradiador desta devoção, e a outra de Santa Luzia que, juntamente com a da Senhora da Abadia, vieram da capelinha que existia nesse local antes da construção do Templo.
No interior do Santuário, no altar-mor, podem-se observar dois anjos, da autoria de Leopoldo de Almeida, que ladeiam uma réplica da estátua de bronze que se encontra na entrada, sendo neste caso esculpida em mármore de Vila Viçosa.
Além dessas esculturas em bronze e em mármore, o Santuário de Santa Luzia abriga também mais duas imagens em madeira: uma do Sagrado Coração de Jesus, naturalmente vinda do convento dos Crúzios, o centro irradiador desta devoção, e a outra de Santa Luzia que, juntamente com a da Senhora da Abadia, vieram da capelinha que existia nesse local antes da construção do Templo.
Os magníficos vitrais das multicoloridas rosáceas foram executados pelo artista de renome Ricardo Leone, nas suas oficinas de Lisboa.
Quanto aos frescos que rodeiam a ábside da capela-mor e a cúpula da mesma, representam, respectivamente, as estações da Via-Sacra e a Ascensão de Jesus, sendo estes da autoria do artista Manuel Pereira da Silva. O sacrário, em prata, foi cinzelado pelo mestre portuense Filinto Elísio de Almeida.
Mais recentemente, foi colocado em realce um enorme e imponente bloco de granito, bem próximo do Santuário de Santa Luzia, onde se encontra inscrito o poema de Amadeu Torres com o tema “Santa Luzia”, publicado em 1999 no livro “Em Louvor de Viana e Outros Poemas”.
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Capela dos Ossos - Évora
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“Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos” |
A Capela dos Ossos foi edificada no século XVII por iniciativa de três frades franciscanos cujo objectivo era transmitir a mensagem da transitoriedade e fragilidade da vida humana. Esta mensagem é claramente passada aos visitantes logo à entrada, através do aviso: “Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”. Mostra, no fundo, o macabro gosto do homem barroco pela necrofilia.
Esta capela foi construída no local onde inicialmente era o dormitório e sala de reflexão dos frades. É formada por três naves de cerca de 18,70m de comprimento e 11m de largura. A luz natural entra estrategicamente nestas naves apenas por três pequenas frestas do lado esquerdo. É um local bastante escuro! Seja corajoso…
As paredes da Capela dos Ossos e os oitos pilares que a constituem encontram-se revestidos com ossos e crânios humanos, cuidadosamente dispostos, ligados por cimento pardo. As abóbadas são de tijolo rebocado a branco e pintadas com motivos que simbolizam ou aludem à morte. Para além das ossadas, a Capela dos Ossos, está também decorada com estátuas de cariz religioso e uma pintura estilo renascentista e barroco.
As arcarias apresentam-se ornamentadas com filas de caveiras, cornijas e naves brancas. Calcula-se que sejam cerca de 5000 as caveiras humanas que ali se encontram, entre inúmeros ossos, provenientes das sepulturas da igreja do convento e de outras igrejas e cemitérios da cidade.
No século XVI existiam perto de quarenta e dois cemitérios monásticos na cidade, os quais ocupavam demasiado espaço. Em jeito de solução, aqueles monges extraíram os ossos do chão e utilizaram-nos para construir e “decorar” esta capela.
A Capela dos Ossos é um monumento de arquitetura penitencial. Dedicada ao Senhor dos Passos, imagem conhecida dos eborenses como Senhor Jesus da Casa dos Ossos. Esta imagem representa de forma impressionante e vívida o sofrimento de Cristo na sua caminhada até ao calvário com a cruz às costas.
Sim, é verdade que uma capela repleta de ossos pode ser sinistra. Pode até pensar-se que é impossível que tal local exista. Mas existe, aliás existem 6! E… visitar Évora sem visitar a Capela dos Ossos não faz sentido.
É uma experiência do outro mundo, que vale a pena viver e partilhar com outros.
Esta capela foi construída no local onde inicialmente era o dormitório e sala de reflexão dos frades. É formada por três naves de cerca de 18,70m de comprimento e 11m de largura. A luz natural entra estrategicamente nestas naves apenas por três pequenas frestas do lado esquerdo. É um local bastante escuro! Seja corajoso…
As paredes da Capela dos Ossos e os oitos pilares que a constituem encontram-se revestidos com ossos e crânios humanos, cuidadosamente dispostos, ligados por cimento pardo. As abóbadas são de tijolo rebocado a branco e pintadas com motivos que simbolizam ou aludem à morte. Para além das ossadas, a Capela dos Ossos, está também decorada com estátuas de cariz religioso e uma pintura estilo renascentista e barroco.
As arcarias apresentam-se ornamentadas com filas de caveiras, cornijas e naves brancas. Calcula-se que sejam cerca de 5000 as caveiras humanas que ali se encontram, entre inúmeros ossos, provenientes das sepulturas da igreja do convento e de outras igrejas e cemitérios da cidade.
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Capela dos Ossos Évora |
A Capela dos Ossos é um monumento de arquitetura penitencial. Dedicada ao Senhor dos Passos, imagem conhecida dos eborenses como Senhor Jesus da Casa dos Ossos. Esta imagem representa de forma impressionante e vívida o sofrimento de Cristo na sua caminhada até ao calvário com a cruz às costas.
Sim, é verdade que uma capela repleta de ossos pode ser sinistra. Pode até pensar-se que é impossível que tal local exista. Mas existe, aliás existem 6! E… visitar Évora sem visitar a Capela dos Ossos não faz sentido.
É uma experiência do outro mundo, que vale a pena viver e partilhar com outros.
terça-feira, 31 de julho de 2018
Portugal dos Pequenitos - Coimbra


O parque
caracteriza-se por apresentar construções (réplicas), em miniatura, de monumentos
e elementos da arquitectura de Portugal e do património edificado português, em
Portugal e no mundo.
Situado
em Coimbra, o Portugal dos Pequenitos é desde 8 de Junho de 1940, data da sua
inauguração, um parque lúdico-pedagógico destinado essencialmente à Criança.
O Portugal dos
Pequenitos é um local mágico e obrigatório que encanta crianças há mais de 40 anos.
Aqui vais encontrar, desde as casas
tradicionais até aos principais monumentos da história de Portugal, a nossa
cultura e influência no mundo, bem como nos países de língua
portuguesa tal como o da Índia e Macau.
Um
programa interessante para crianças de todas as idades (dos 4 aos 90)!
Se fores
a Coimbra, não deixes de visitar este parque temático e conhecer, num só lugar,
um bocadinho deste Portugal cheio de história!
Endereço
Rossio
de Santa Clara
3040-256
COIMBRA
T: +351 239
801 170/1
F: +351 239
801 175
domingo, 13 de dezembro de 2015
O Forte da Graça, em Elvas
Concebido pelo Conde de Lippe (Friedrich Wilhelm Ernst Von
Shaumburg-Lippe), um inglês convidado por Marquês de Pombal a reorganizar o
exército português, o enorme forte foi primeiramente construído para proteger a
cidade dos espanhóis que, durante a Guerra da Restauração (1641-1668) ali
construíram uma fortificação no âmbito do cerco das Linhas de Elvas. A zona
onde o forte viria a ser construído representava, por isso, um lugar através do
qual a cidade poderia facilmente ser bombardeada.
Financiada pelo imposto que Marquês de Pombal e o rei D.
José I criaram - 4% sobre as mercadorias que entravam no porto de Lisboa, o
mesmo que pagou a conclusão da Praça do Comércio, em Lisboa - a construção foi
concluída em 1792 e inaugurada, então com o nome de Forte de Lippe, pela rainha
D. Maria I.
Segundo o historiador Rui Jesuíno, em 1763 foram precisos
quase "30 anos, seis mil homens, quatro mil animais e 120 mil moedas de
ouro" para erguer o Forte de Nossa Senhora da Graça, em Elvas.
Em 2015, foram precisos quase 11 meses, 220 trabalhadores a
tempo inteiro e 6,1 milhões de euros para o restaurar e reabilitar.
Saldanha Sanches na prisão
O forte viria depois a ser prisão política a partir da
guerra civil (1828-34), atravessando o período da implantação da República e o
25 de abril. Só no Verão Quente de 1975 deixaria de assumir essas funções e
passaria apenas a prisão militar. No ano anterior, Saldanha Sanches chegou a
estar preso durante quatro meses no Forte da Graça, detido pelo Comando
Operacional do Continente (COPCON), liderado por Otelo Saraiva de Carvalho.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Porto: Cem anos na vida da cidade
Excelente!!
Porto - Portugal
Foi realmente um absurdo deitarem abaixo o Palácio de Cristal para construírem o pavilhão Rosa Mota!
Porto - Portugal
Foi realmente um absurdo deitarem abaixo o Palácio de Cristal para construírem o pavilhão Rosa Mota!
domingo, 8 de maio de 2011
Rota do Românico - Vale do Sousa
A Rota do Românico do Vale do Sousa é uma rota turístico-cultural, composta por 21 monumentos de estilo românico na região do Vale do Sousa.
A Rota do Românico surgiu a partir da necessidade de aproveitar o potencial de qualificação cultural e turística e desenvolver de forma sustentável a região. Foi criada graças ao Plano de Desenvolvimento Integrado do Vale do Sousa, em colaboração com o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Nesta altura, a 19 monumentos inicialmente identificados juntam-se mais dois e contratualizam-se os direitos e deveres de todas as entidades envolvidas, bem como o conjunto base de acções necessárias para a sua dinamização.
Graças à criação desta rota turística, os monumentos a ela pertencentes foram alvo de várias obras de restauro e de conservação, entre 2003 e 2007.
Em Março de 2010, deu-se o alargamento da Rota do Românico a todos os municípios da sub-região do Tâmega, passando de seis para doze membros. Aos concelhos pertencentes à Associação de Municípios do Vale do Sousa, juntaram-se os concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto, Marco de Canaveses, da Associação de Municípios do Baixo Tâmega, e ainda Cinfães e Resende.
A Rota do Românico recebeu, também, inúmeros prémios a nível nacional e internacional.
Castro Monte Mozinho-Penafiel
Descrição:
Povoado castrejo de época romana, fundado no século I d.C. mas com uma ampla cronologia de ocupação, que chega mesmo a atingir o século V. Fortificado com duas linhas de muralhas, o castro possui uma extensa área habitada, com cerca de 22 hectares, e apresenta diversas reformulações urbanísticas, sendo possível observar vários tipos de construção, desde núcleos de casas-pátio de tradição castreja, com compartimentos circulares e vestíbulo, às complexas habitações romanas de planta quadrada ou rectangular. Na parte superior do castro destaca-se a muralha do século I, cuja entrada era flanqueada por dois torreões onde se encontravam duas estátuas de guerreiros galaicos, actualmente no Museu Municipal. O topo do castro é coroado pela acrópole, delimitada por um espesso muro e estéril em construções interiores. Aí se desenrolariam actividades várias, como jogos, assembleias, mercado, etc. As escavações no castro de Monte Mozinho tiveram início em 1943, retomadas em 1974, e desde então não mais pararam, podendo o espólio ser visto no Museu Municipal de Penafiel.
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