segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Bolinhas de Queijo

Ingredientes: 

- 300 g de queijo mussarela ralado
- 300 g de queijo minas meia cura ralado (ou outro queijo a gosto)
- 2 colheres (sopa) de requeijão cremoso
- 1 ovo pequeno
- 3 colheres (sopa cheia) de amido de milho
- pão ralado
- sal e orégãos a gosto

Modo de Preparação: 

Numa tigela misture bem (com as mãos) 300 g de queijo mussarela ralado, 300 g de queijo minas meia cura ralado, 2 colheres (sopa) de requeijão cremoso, 1 ovo pequeno, 3 colheres (sopa) de amido de milho e sal e orégãos a gosto.

Com as mãos faça bolinhas, passe no pão ralado e vá distribuindo numa assadeira.
Leve ao congelador durante, pelo menos, 30m.

Frite em óleo não muito quente (160 graus) por +/- 4 a 5 minutos poucas bolinhas por vez para não baixar demais a temperatura do óleo.

domingo, 5 de agosto de 2018

Pão recheado com queijo da serra e presunto

Um petisco para partilhar com os amigos!


Receita para 8 pessoasGrau de dificuldade – fácilTempo de confecção - 20 m

Ingredientes:

- 1 pão saloio
- 400 g de queijo da serra
- salsa fresca q.b.
- 150g de presunto fatiado
- pimenta q.b.


Modo de Preparação:

Corte o queijo em pequenos cubos e deite-os numa tigela. 

Abra uma tampa ao pão e retire o miolo com cuidado para não romper o pão. Leve ao forno, a 180ºC, durante 5 minutos. 
Encha o pão com uma camada de queijo, outra de presunto e outra de queijo. Tempere com salsa e pimenta q.b.
Leve ao forno pré-aquecido a 180 º C durante cerca de 8 minutos ou até a superfície do creme estar alourada e o queijo derretido. Retire do forno e sirva com tostas.

sábado, 4 de agosto de 2018

Livraria Lello - Porto

A Livraria Lello, também conhecida como Livraria Lello & Irmão ou Livraria Chardron, situa-se na Rua das Carmelitas, 144, no Centro Histórico da cidade do Porto.

Em virtude do seu ímpar valor histórico e artístico, a Lello tem sido reconhecida como uma das mais belas livrarias do mundo por diversas personalidades e entidades.
Concebido segundo o projecto do engenheiro Xavier Esteves, a Livraria Lello é um dos mais emblemáticos edifícios do neogótico portuense, destacando-se fortemente na paisagem urbana envolvente. 

Trata-se de um conjunto em que a arquitectura e os elementos decorativos deixam transparecer o estilo dominante no início de século XX
A fachada apresenta um arco abatido de grandes dimensões, com entrada central e duas montras laterais. Acima, três janelas rectangulares ladeadas por duas figuras pintadas por José Bielman, representando a "Arte" e a "Ciência". 
Uma platibanda rendilhada remata as janelas, terminando a fachada em três pilastras encimadas por coruchéus, com vãos de arcaria de gosto neogótico. A decoração é complementada por motivos vegetais, formas geométricas e a designação "Lello e Irmão", sob as janelas.

No interior, os arcos quebrados apoiam-se nos pilares em que, sob baldaquinos rendilhados, o escultor Romão Júnior esculpiu os bustos dos escritores Antero de Quental, Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Teófilo Braga, Tomás Ribeiro e Guerra Junqueiro. 


Os tetos trabalhados, o grande vitral que ostenta o monograma e a divisa da livraria "Decus in Labore" e a escadaria de grandes dimensões de acesso ao primeiro piso são as marcas mais significativas da livraria.

As escadarias da Lello também são conhecidas por ser a inspiração da livraria onde Harry Potter conheceu Gilderoy Lockhart no livro "Harry Potter e a câmera dos segredos", já que J.K. Rowling chegou a morar na cidade do Porto. (já agora, para que se saiba, consta que também as vestimentas dos púpilos foi inspirada no nosso traje académico). 
Dica importante: 
Se estiver com um grupo de amigos e decidirem comprar os bilhetes online, comprem em separado! Isto porque se comprar vários bilhetes online ao mesmo tempo, apenas o valor de UM BILHETE é dedutível na aquisição de livros na Livraria Lello, ao passo que se os adquirir separadamente, cada pessoa terá direito a essa dedução de preço! 😉

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Santuário de Santa Luzia - Viana do Castelo

O Santuário de Santa Luzia está situada no alto do monte de Santa Lúzia, na cidade de Viana do Castelo, em Portugal. Das escadarias de acesso ao Santuário de Santa Luzia, podemos vislumbrar uma vista ímpar da região, numa imagem panorâmica que concilia o mar, o rio Lima com o seu vale, e todo o complexo montanhoso.
Esta imagem panorâmica foi considerada como uma das melhores do mundo segundo a revista “National Geographic”. 


As obras para a preparação dos terrenos e para execução do projecto inicial de Ventura Terra, iniciaram-se em 1903-1904 desenvolvendo-se animadamente, até à proclamação da República, em 1910, data a partir da qual as obras abrandaram, afrouxando ainda mais durante a I Grande Guerra Mundial. 

No ano de 1921, a anterior capelinha de Santa Luzia foi demolida e, em 22 de agosto de 1926, ficou concluída a capela-mor do monumento que, logo a partir dessa data, foi aberta ao culto, pelo Arcebispo Primaz, D. Manuel Vieira de Matos. 

Entretanto, desde 1925, as obras passaram a ser dirigidas pelo Arquiteto Miguel Nogueira, discípulo e conterrâneo de Ventura Terra que fora atingido pela cegueira, sendo que, a partir dessa altura, os trabalhos entraram em andamento mais acelerado. 
O Arquitecto Miguel Nogueira é também o autor dos desenhos dos altares e dos púlpitos. As obras continuaram tendo ficado concluídas apenas em 1953. 

A planta da basílica de Santa Luzia foi gizada em forma de cruz grega, tendo sido obviamente inspirada na basílica do Sacré Coeur, em Paris. Arquitetonicamente, esta ostenta marcas neo-românticas, góticas e neo-bizantinas, todas elas bem conjugadas num certo revivalismo. 

Na entrada do templo, existe uma estátua do Sagrado Coração de Jesus, da autoria de Aleixo Queirós Ribeiro, inaugurada em 1898. 
No interior do Santuário, no altar-mor, podem-se observar dois anjos, da autoria de Leopoldo de Almeida, que ladeiam uma réplica da estátua de bronze que se encontra na entrada, sendo neste caso esculpida em mármore de Vila Viçosa. 
Além dessas esculturas em bronze e em mármore, o Santuário de Santa Luzia abriga também mais duas imagens em madeira: uma do Sagrado Coração de Jesus, naturalmente vinda do convento dos Crúzios, o centro irradiador desta devoção, e a outra de Santa Luzia que, juntamente com a da Senhora da Abadia, vieram da capelinha que existia nesse local antes da construção do Templo.
                                           
Os magníficos vitrais das multicoloridas rosáceas foram executados pelo artista de renome Ricardo Leone, nas suas oficinas de Lisboa. 

Quanto aos frescos que rodeiam a ábside da capela-mor e a cúpula da mesma, representam, respectivamente, as estações da Via-Sacra e a Ascensão de Jesus, sendo estes da autoria do artista Manuel Pereira da Silva. O sacrário, em prata, foi cinzelado pelo mestre portuense Filinto Elísio de Almeida. 

Mais recentemente, foi colocado em realce um enorme e imponente bloco de granito, bem próximo do Santuário de Santa Luzia, onde se encontra inscrito o poema de Amadeu Torres com o tema “Santa Luzia”, publicado em 1999 no livro “Em Louvor de Viana e Outros Poemas”.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Capela dos Ossos - Évora

“Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”
A Capela dos Ossos foi edificada no século XVII por iniciativa de três frades franciscanos cujo objectivo era transmitir a mensagem da transitoriedade e fragilidade da vida humana. Esta mensagem é claramente passada aos visitantes logo à entrada, através do aviso: “Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”. Mostra, no fundo, o macabro gosto do homem barroco pela necrofilia.

Esta capela foi construída no local onde inicialmente era o dormitório e sala de reflexão dos frades. É formada por três naves de cerca de 18,70m de comprimento e 11m de largura. A luz natural entra estrategicamente nestas naves apenas por três pequenas frestas do lado esquerdo. É um local bastante escuro! Seja corajoso…
As paredes da Capela dos Ossos e os oitos pilares que a constituem encontram-se revestidos com ossos e crânios humanos, cuidadosamente dispostos, ligados por cimento pardo. As abóbadas são de tijolo rebocado a branco e pintadas com motivos que simbolizam ou aludem à morte. Para além das ossadas, a Capela dos Ossos, está também decorada com estátuas de cariz religioso e uma pintura estilo renascentista e barroco.
As arcarias apresentam-se ornamentadas com filas de caveiras, cornijas e naves brancas. Calcula-se que sejam cerca de 5000 as caveiras humanas que ali se encontram, entre inúmeros ossos, provenientes das sepulturas da igreja do convento e de outras igrejas e cemitérios da cidade.
Capela dos Ossos Évora
No século XVI existiam perto de quarenta e dois cemitérios monásticos na cidade, os quais ocupavam demasiado espaço. Em jeito de solução, aqueles monges extraíram os ossos do chão e utilizaram-nos para construir e “decorar” esta capela.
A Capela dos Ossos é um monumento de arquitetura penitencial. Dedicada ao Senhor dos Passos, imagem conhecida dos eborenses como Senhor Jesus da Casa dos Ossos. Esta imagem representa de forma impressionante e vívida o sofrimento de Cristo na sua caminhada até ao calvário com a cruz às costas.
Sim, é verdade que uma capela repleta de ossos pode ser sinistra. Pode até pensar-se que é impossível que tal local exista. Mas existe, aliás existem 6! E… visitar Évora sem visitar a Capela dos Ossos não faz sentido.
É uma experiência do outro mundo, que vale a pena viver e partilhar com outros.