Portugal entrou em banca rota, fruto da "impreparação e
do xico-espertismo" de alguns portugueses que nos desgovernaram nestes
últimos 40 anos, onde contaram mais os interesses partidários, dos da
maçonaria, Opus Dei, da Banca, dos grandes escritórios de advogados e mesmo dos
interesses individuais, como pudemos verificar nos casos mais recentes.
Um dos objectivos deste blogue é, também, dar a conhecer os
portugueses que muito fizeram por Portugal. Alguns, até o seu sangue deram para
conservar a independência deste "Pedaço" de Chão que se chama Portugal.
Em 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 GLORIOSOS
CONJURADOS, em representação de todo um povo que estava cansado e farto de ser
calcado e agrilhoado, por longos e penosos 60 anos de jugo espanhol,
aproveitando a revolta da Catalunha que também se queria desquitar da Espanha
(tal como hoje...) e para onde Filipe IV (Terceiro de Portugal) requeria mais
armas, mais dinheiro e mais soldados portugueses para a combater, em boa hora
esses valorosos conjurados chegaram à conclusão de que: "morrer por
morrer, antes pela Restauração da nossa Independência".
E foi o que fizeram.
A princípio o nosso (futuro) D.João IV estava receoso
porque, caso não tivéssemos o resultado que se previa era ele quem mais perdia
porque, para o ter na mão, Filipe III tinha-o acumulado de riquezas e de
cargos...era praticamente o dono disto tudo... Chegou a ser o Chefe dos nossos
exércitos, tal era a confiança que o primo espanhol tinha nele.
Valeu-nos que nesses receios do ainda Duque de Bragança,
interveio a sua mulher Dª Luísa de Gusmão, espanhola de nascimento, que se
impôs e o aconselhou a aceitar a oferta, exclamando: "mais valia ser
Rainha de Portugal nem que seja por uma hora, que Duquesa toda a vida."
VIVA O 1 DE DEZEMBRO DE 1640
Por Herminius Lusitano
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