O Santuário de Santa Luzia está situada no alto do monte de Santa Lúzia, na cidade de Viana do Castelo, em Portugal. Das escadarias de acesso ao Santuário de Santa Luzia, podemos vislumbrar uma vista ímpar da região, numa imagem panorâmica que concilia o mar, o rio Lima com o seu vale, e todo o complexo montanhoso.
Esta imagem panorâmica foi considerada como uma das melhores do mundo segundo a revista “National Geographic”.
Esta imagem panorâmica foi considerada como uma das melhores do mundo segundo a revista “National Geographic”.
As obras para a preparação dos terrenos e para execução do projecto inicial de Ventura Terra, iniciaram-se em 1903-1904 desenvolvendo-se animadamente, até à proclamação da República, em 1910, data a partir da qual as obras abrandaram, afrouxando ainda mais durante a I Grande Guerra Mundial.
No ano de 1921, a anterior capelinha de Santa Luzia foi demolida e, em 22 de agosto de 1926, ficou concluída a capela-mor do monumento que, logo a partir dessa data, foi aberta ao culto, pelo Arcebispo Primaz, D. Manuel Vieira de Matos.
Entretanto, desde 1925, as obras passaram a ser dirigidas pelo Arquiteto Miguel Nogueira, discípulo e conterrâneo de Ventura Terra que fora atingido pela cegueira, sendo que, a partir dessa altura, os trabalhos entraram em andamento mais acelerado.
O Arquitecto Miguel Nogueira é também o autor dos desenhos dos altares e dos púlpitos. As obras continuaram tendo ficado concluídas apenas em 1953.
O Arquitecto Miguel Nogueira é também o autor dos desenhos dos altares e dos púlpitos. As obras continuaram tendo ficado concluídas apenas em 1953.
A planta da basílica de Santa Luzia foi gizada em forma de cruz grega, tendo sido obviamente inspirada na basílica do Sacré Coeur, em Paris. Arquitetonicamente, esta ostenta marcas neo-românticas, góticas e neo-bizantinas, todas elas bem conjugadas num certo revivalismo.
Na entrada do templo, existe uma estátua do Sagrado Coração de Jesus, da autoria de Aleixo Queirós Ribeiro, inaugurada em 1898.
No interior do Santuário, no altar-mor, podem-se observar dois anjos, da autoria de Leopoldo de Almeida, que ladeiam uma réplica da estátua de bronze que se encontra na entrada, sendo neste caso esculpida em mármore de Vila Viçosa.
Além dessas esculturas em bronze e em mármore, o Santuário de Santa Luzia abriga também mais duas imagens em madeira: uma do Sagrado Coração de Jesus, naturalmente vinda do convento dos Crúzios, o centro irradiador desta devoção, e a outra de Santa Luzia que, juntamente com a da Senhora da Abadia, vieram da capelinha que existia nesse local antes da construção do Templo.
No interior do Santuário, no altar-mor, podem-se observar dois anjos, da autoria de Leopoldo de Almeida, que ladeiam uma réplica da estátua de bronze que se encontra na entrada, sendo neste caso esculpida em mármore de Vila Viçosa.
Além dessas esculturas em bronze e em mármore, o Santuário de Santa Luzia abriga também mais duas imagens em madeira: uma do Sagrado Coração de Jesus, naturalmente vinda do convento dos Crúzios, o centro irradiador desta devoção, e a outra de Santa Luzia que, juntamente com a da Senhora da Abadia, vieram da capelinha que existia nesse local antes da construção do Templo.
Os magníficos vitrais das multicoloridas rosáceas foram executados pelo artista de renome Ricardo Leone, nas suas oficinas de Lisboa.
Quanto aos frescos que rodeiam a ábside da capela-mor e a cúpula da mesma, representam, respectivamente, as estações da Via-Sacra e a Ascensão de Jesus, sendo estes da autoria do artista Manuel Pereira da Silva. O sacrário, em prata, foi cinzelado pelo mestre portuense Filinto Elísio de Almeida.
Mais recentemente, foi colocado em realce um enorme e imponente bloco de granito, bem próximo do Santuário de Santa Luzia, onde se encontra inscrito o poema de Amadeu Torres com o tema “Santa Luzia”, publicado em 1999 no livro “Em Louvor de Viana e Outros Poemas”.
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