É uma expressão
muito conhecida nacionalmente, que significa: “Julgas que eu sou estúpido?” ou
“Julgas que eu sou parvo?”, mas a maioria desconhece a sua origem.
Na década de 1930,
Dona Amélia de Perdigão tinha na sua quinta um corpulento cão de raça que metia
respeito e mantinha à distância quem ousasse aproximar-se do palacete.
Um dia o animal
desapareceu da Quinta do Perdigão, e a partir daí, deu muito que falar na
região, devido ás muitas histórias que, sobre ele foram inventadas.
Uns chamavam LOBA,
outros, raposa e que esta devorava animais com as suas garras, dizimava
rebanhos, coelhos, galinhas, matava vitelos, e havia quem dissesse que chegou a
matar um burro!
Formaram-se grupos
populares armados com paus, forquilhas e caçadeiras, com o intuito de abater a
loba. Chegou-se mesmo a pensar em evacuar a Vila, tal era o pânico da
população.
Quando finalmente o
animal foi abatido, verificou tratar-se apenas de uma cadela.
Daí surgir a
expressão: “pensas que eu sou da Lourinhã?”, devido a este infeliz acidente.